Chove a chuva na terra
E desaba o que foi feito do esforço.
Chovem as lágrimas do rosto,
Pelo patrimônio antes inteiro
E que agora é esboço.
Chove a chuva como em reforço,
Meio que para acompanhar as lágrimas,
Meio que para arrebanhar o lodo.
Chove a chuva como vingança,
Por brincar-mos com a terra
Feito inconseqüente criança.
E é bem lá na distância
Que o céu finda seu lamento
Por que enquanto esperam
Pelo sabor de um bom vento,
As famílias continuam a chorar,
As lágrimas não deixam de rolar,
E as pessoas sobrevivem...
Sabe-se do que lá!
Ô bicho-homem!
Agora agüenta a conseqüência,
Por que a seqüência,
Não há de ser melhor.
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Pra quem tá se fodendo com essa água toda.
Há 7 anos