30 de maio de 2009

Matemática sentimental aplicada, aula 1

Esqueçamos do tempo que vai se esvaindo. O tempo é relativo. Nossa ampulheta sempre vira outra vez. E se não virar, pouco importa: o tempo É relativo.
O que nos resta pode ser apenas 'o que nos resta',
Mas o que nos resta, pode ser eterno. A variável é o amor.

Ainda bem que minha matemática é das boas:
Amor por ti é constante, mas também crescente.
O resultado dá positivo e variando ao infinito,
e o que resta somos nós.


Santa matemática, essa minha!


6 de maio de 2009

Direito, sereno, inteiro.

Se é pra fazer, que faça bem feito;
Se é pra acreditar, que confie sem duvidar;
Se é pra andar, que corra de uma vez;
Se entrar, que seja pra ganhar;
Se for perder, que seja lutando;
Se for pra fugir... não sou eu.

E se é pra amar, que ame direito,
Envolver-se de corpo inteiro.
-
E é isso que eu te reclamava, clamava por ti inteira porque eras minha pela metade, te entregavas em parte. O que sobrava ficava atrás do disfarce.
Insisti porque sou teimoso e és também, e conclui que ainda bem, o amor é mais teimoso que eu e você.

Coração de pedra dura, tanto ama até que fura.

E finalmente quebrei a tua.
Não te tenho inteira ainda porque levaria a vida pra desvendar,
mas te tenho serena e disposta a,
de fato,
finalmente amar.


P.S.: É só o começo.