14 de setembro de 2008

Finalmente.

Engasgado na garganta, abafado entre beijos e não pronunciado ao temer a interpretação para muito mais (ou muito menos) do que realmente se é. Esperando o momento exato de lhe dardejar com a frase extrema que canso de evitar, me encontro na confusão da incerteza mútua. Você não sabe ao certo, eu não sei se é errado. Se foi cedo ou já tardava, deixou de importar, foi dito. Pronuncio-me em nome do coração e da razão impossível que a empolgação de um sentimento possa ter (paixão). Na incerteza do pra sempre, mas na exatidão do agora, sem mais exitar nem fraquejar a voz, cochicho com a voz mansa de um amante apaixonado o que ficou guardado há muito para o momento apropriado. Em altos brados meu coração grita para o mundo seu amor, coisa que o amante apaixonado se resguarda e se contém, para não parecer, como sempre pareceu, exagerado.

O momento chegou, em grande estilo e por acaso, como não poderia deixar de sempre, sempre ser. A incerteza já não mais me impede com a certeza que proporciona a tal da correspondência, portanto, sem os freios puxados e em desabalada carreira, quero que o mundo inteiro saiba o que já não cabe mais em mim,

Eu te amo.