21 de agosto de 2009

De vidas passadas, cara!

Não é papo de bobo apaixonado, de cego amante ou de criança cheia de expectativas. É meu discurso consciente sobre um possível novo amor. É idiota dizer isso sobre alguém que falo há uma semana, mas a gente parece se conhecer desde sempre.

Eu: -Vermelho ou azul?
Ela: - Azul.
Eu: - Café ou capuccino?
Ela: - Capuccino.
Eu: - Nescau ou capuccino?
Ela: - Capuccino. E tu?
Eu: - Nem gosto de nescau. Jack Johnson ou Donavon Frankenreiter?
Ela: - Donavon.
Eu: - Verão ou inverno?
Ela: - Ah, depende de muitas coisas. O que tu prefere?
Eu: - Depende de muitas coisas. Gato ou cachorro?
Ela: - Cachorro é bem mais divertido, mas gosto um pouco de gatos.
Eu: - Tenho medo de gatos.
Ela: - E tu trabalhava numa pet shop!
Eu: - Pois é!
Ela: - Tenho uma irmã mais nova. Tu tem uma irmã mais nova também, não?
Eu: - Tenho! A sua tem quantos anos?
Ela: - Quinze.
Eu: - Ufa, finalmente alguma coisa diferente. A minha tem dezesseis.
Ela: - A minha faz dezesseis em outubro.
Eu: - O que a gente não tem em comum, ein?
Ela: - Hm... minha família é do Rio Grande do Sul, e a tua?
Eu: - Também!
Assim, sem parar de encontrar semelhanças aqui e ali, até que nosso tempo acabasse. Alguém aqui tem que estudar afinal (e não sou eu, auehuihae).


Eu sei que tinha prometido a mim mesmo a solidão por uns tempos. Cheguei a estipular um ano de coração sozinho e farreação desenfreada. Juro que eu tentei, mas assim fica difícil.
...
Que ótimo!