14 de setembro de 2008

Finalmente.

Engasgado na garganta, abafado entre beijos e não pronunciado ao temer a interpretação para muito mais (ou muito menos) do que realmente se é. Esperando o momento exato de lhe dardejar com a frase extrema que canso de evitar, me encontro na confusão da incerteza mútua. Você não sabe ao certo, eu não sei se é errado. Se foi cedo ou já tardava, deixou de importar, foi dito. Pronuncio-me em nome do coração e da razão impossível que a empolgação de um sentimento possa ter (paixão). Na incerteza do pra sempre, mas na exatidão do agora, sem mais exitar nem fraquejar a voz, cochicho com a voz mansa de um amante apaixonado o que ficou guardado há muito para o momento apropriado. Em altos brados meu coração grita para o mundo seu amor, coisa que o amante apaixonado se resguarda e se contém, para não parecer, como sempre pareceu, exagerado.

O momento chegou, em grande estilo e por acaso, como não poderia deixar de sempre, sempre ser. A incerteza já não mais me impede com a certeza que proporciona a tal da correspondência, portanto, sem os freios puxados e em desabalada carreira, quero que o mundo inteiro saiba o que já não cabe mais em mim,

Eu te amo.

4 comentários:

Yuri Brah disse...

Sempre é um grande passo. Tanto para quem diz, quanto para quem ouve.

iéié!

Anônimo disse...

Mais válido do que amar o incerto, o desconhecido, é amar aquilo que se conhece bem, aquilo do qual já se cansou, já se enjoôu ou virou rotina, e mesmo não apresentando mais nenhum desafio, todos os dias fazer deste amor rotineiro o motivo da renovação ...e mesmo que pareça tolice, depois de muitos e muito anos, ainda gritar aos quatro ventos, eu te amo!!!

Unknown disse...

Ahhh, que lindo! *-*

Chega uma hora que não dá mais pra esconder, mesmo... é tão grande que não cabe mais dentro da gente.

E brigada por ter aparecido lá no meu blog õ/

mano maya kosha disse...

a esperança é traiçoeira, quando nos conforta pro amanhã, a pressa pro agora nem sempre trás as coisas pro momento, e neste ritmo incerto a gente se segura não se contendo, onde o risco pode matar a espera sem concretizar o fato, mas sem o risco não concretizamos nada, e esperamos até o dia que não tivermos o que aguardar ...