1 de junho de 2009

Faz-te inteira

Eu quero amar de corpo inteiro e me jogar, independente do quanto eu vá me machucar, mas a correspondente de meu amor só ama até uma parte, em parte. Sou um amante invasivo que insistiu tanto que entrou, que não consegue mais sair, e que no fundo do teu poço eu não consigo chegar pra te ajudar. Eu cavo e chego perto, porém não o bastante pra te dar a mão, pra te puxar. Não obstante, eu ainda tento, em vão te fazer entender que eu entendo. E muito distante, tu não me deixa avançar, pensando que assim eu não vou me machucar.

No fundo, do teu poço e da tua consciência, tu sabe que assim eu sofro mais.
Meu amor, machucar-me é inevitável, então que seja te amando inteira, e não apenas essa pequena fração.

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escrito em 22 de março e continua atual.

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