20 de abril de 2010

Mais, mais, mais.

O que fazer, como agir, como sorrir, como olhar, como dizer, proceder? Como fazer sentido? Fazer ruído? Teu choro, teu riso; como? Como fazer que seja maior, como falar dizendo mais, como olhar parecendo melhor?
Não sei, não sei, não sei... mas não cabe; preciso, quero explodir. Sair berrando por aí. Quero ficar rico e comprar mais flores. Queria dizer um “eu te amo” que valesse mais. Inventar três palavras novas pra substituir essas, que não gastam nem diminuem, mas também não dizem o que quero dizer. Porque eu quero mais, mais, mais!

Em tão pouco tempo já te dei quase tudo que tenho em mim, mas quero mais. Você não pede nem cobra, mas eu quero mais, mais, mais! Não de você! De mim! De mim para ti.

Eu te amo um milhão de vezes. Infinitas vezes.
Eu te amo criança, menino.
Eu te amo sorriso, eu te amo olhinhos.
Eu te amo coração, eu te amo lágrimas.
Eu te amo preguiça, eu te amo, narizinho.

Eu te amo, eu te amo e eu te amo.
Queria e quero e irei querer mais, mais e mais. Só não quero conseguir te escrever – como me diria você, “um amor só é grande quando não se consegue explicá-lo”.

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