27 de fevereiro de 2009

Minha calma, minha tormenta

Vivemos como um barco sob tempestade
A deriva sobre o mar
Um amor que tem idade
Mas sem defeitos pra achar

Vivemos à espera de piores ventos
Sem culpar o pouco tempo
Ou o mau tempo.
Vamos indo, sem lamento

Sem ligar pra hora
Sem se preocupar quando vais embora
Nós vivemos o agora.

E tudo bem,
Pode ir
Um dia eu deixo que te vá
Só não suspeita que é falta de amar

É que contra o destino certo eu não sei lutar
Mas vê se lembra:
Nenhum futuro é tão certo que não possa mudar.

Todavia, uma condição, só uma:
Já me deves uma visita
Em ocasião oportuna
Ou em qualquer saudade súbita

E não sou eu quem te proclama
Esses versos como quem reclama
É meu coração que não se despede
É o nosso amor
Que como o nosso,
Nunca mais repete.

(Sou só eu quem pede
... não vai.)

4 comentários:

lorena disse...

eu sou suspeita pra falar, adoro poesia, adoro rima e deste tipoe ntaum, já fiz aos montes e não me canso de ler e rever e conhecer novos.

"Nenhum futuro é tão certo que não possa mudar"

acredito piamente.

=]

Anônimo disse...

Na minha cabeça de bagre, este texto faz com que eu pareça totalmente malvada.

mano maya kosha disse...

é por essas e outras que vejo a saudade como a manifestação do amor que não se rende ao tempo, a distancia, ao imprevisto, ou qualquer outra coisa de momento, é a chama que persiste, para sobreviver o sentimento

Simone disse...

a gente sempre tem um amor assim meio "vai-e-vem"... que sempre vai deixando gostinho de quero mais.

oh, o amor... haha

beijão!