Vivemos como um barco sob tempestade
A deriva sobre o mar
Um amor que tem idade
Mas sem defeitos pra achar
Vivemos à espera de piores ventos
Sem culpar o pouco tempo
Ou o mau tempo.
Vamos indo, sem lamento
Sem ligar pra hora
Sem se preocupar quando vais embora
Nós vivemos o agora.
E tudo bem,
Pode ir
Um dia eu deixo que te vá
Só não suspeita que é falta de amar
É que contra o destino certo eu não sei lutar
Mas vê se lembra:
Nenhum futuro é tão certo que não possa mudar.
Todavia, uma condição, só uma:
Já me deves uma visita
Em ocasião oportuna
Ou em qualquer saudade súbita
E não sou eu quem te proclama
Esses versos como quem reclama
É meu coração que não se despede
É o nosso amor
Que como o nosso,
Nunca mais repete.
(Sou só eu quem pede
... não vai.)
Há 8 anos
4 comentários:
eu sou suspeita pra falar, adoro poesia, adoro rima e deste tipoe ntaum, já fiz aos montes e não me canso de ler e rever e conhecer novos.
"Nenhum futuro é tão certo que não possa mudar"
acredito piamente.
=]
Na minha cabeça de bagre, este texto faz com que eu pareça totalmente malvada.
é por essas e outras que vejo a saudade como a manifestação do amor que não se rende ao tempo, a distancia, ao imprevisto, ou qualquer outra coisa de momento, é a chama que persiste, para sobreviver o sentimento
a gente sempre tem um amor assim meio "vai-e-vem"... que sempre vai deixando gostinho de quero mais.
oh, o amor... haha
beijão!
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